Para dizer a verdade, até desdenhava de quem se perdia, madrugada adentro, preso ao monitor do portátil, apenas com a luzinha ténue do candeeiro da mesa de cabeceira, entre episódios e episódios das mais variadas sagas televisivas.
Mais a mais, nunca tive gostos muito semelhantes à maioria dos meus pares e as séries mais mainstream, onde habitam mortos-vivos, vampiros e rapazes lamechas, nunca me despertaram grande interesse.
Quis o destino, faz agora uns meses, que uma professora de História de um semestre passado nos pedisse para ver um filme e fazer a respectiva crítica, em género de TPC divertido. Lembro-me de na altura não ter achado grande piada às estratégias ditas didácticas da senhora e ter pensado que leria uns resumos e lá conseguiria uma prosa inspirada para entregar.