28 fevereiro 2015

O DIA EM QUE DESCOBRI O WAREZTUGA

  Nunca dei grande atenção a séries. Até então, a única que contava no meu registo era o Glee e quando entrei para a  Faculdade achei que já não era para mim, que estava crescida demais para dramas do liceu (cof cof) e larguei o espisódio semanal na manhã de sábado.
  Para dizer a verdade, até desdenhava de quem se perdia, madrugada adentro, preso ao monitor do portátil, apenas com a luzinha ténue do candeeiro da mesa de cabeceira, entre episódios e episódios das mais variadas sagas televisivas. 
 Mais a mais, nunca tive gostos muito semelhantes à maioria dos meus pares e as séries mais mainstream, onde habitam mortos-vivos, vampiros e rapazes lamechas, nunca me despertaram grande interesse.
  Quis o destino, faz agora uns meses, que uma professora de História de um semestre passado nos pedisse para ver um filme e fazer a respectiva crítica, em género de TPC divertido. Lembro-me de na altura não ter achado grande piada às estratégias ditas didácticas da senhora e ter pensado que leria uns resumos e lá conseguiria uma prosa inspirada para entregar.
  Deixei, portanto, a coisa atrasar, ao ponto em que grande parte dos meus colegas já tinha visto o dito filme e só tinha coisas bonitas a acrescentar. Perante tanto comentário construtivo, dei ouvidos aos seus conselhos. Vi o filme. No Wareztuga. Com a conta de uma colega minha. Que me apresentou ao mundo dos triliões de filmes e de séries disponíveis com um só clique (bem, um só não que aquilo é só publicidade e páginas a abrir). A mensagem terminava com qualquer coisa do género "Sempre que precisares podes utilizar a minha conta, linda". 
  Foi baseada nesta última afirmação (será que a sua simpatia também se estendia a necessidades não universitárias? Partamos todos do pressuposto que sim.) que esta semana me aventurei e comecei a minha primeira série de crescidos. Não contando com os episódios dos "Ossos" que via quando andava no Básico às escondidas da minha mãe, claro. 
  E perguntam vocês: o que é que escolheste ver? Mesma pergunta que as minhas colegas fizeram quando tentei partilhar a minha excitação com elas. E eu respondo: The Fall. Silêncio total em sinal de ignorância seguido de pedido de explicação. Número um: Não me apetecia ver uma série que toda a gente vê, caso contrário seria quase forçada a perceber e a comentar, coisa em que me sairia totalmente mal, pois a minha memória só parece funcionar para decorar matéria da Faculdade (obrigada entidade criadora). Número dois: a personagem principal é o Jamie Dornan, que me arrebatou totalmente com a participação em Fifty Shades of Grey, que apesar de serial killer (na série, claro) e completamente perdido entre as suas fantasias e as barreiras éticas sociais comummente aceites, é um actor fabuloso que se presta mesmo a estes papéis de moços misteriosos e sofridos. Número três: Porque é que ninguém me avisou que estas cenas de séries e afins eram VICIANTES? E pronto, descobri o Warez (nome de código assaz utilizado, com o seu quê de carinhoso, e aceite pelos utilizadores).

FONTE: GOOGLE + PHOTOSHOP

7 comentários:

  1. Uso o Wareztuga frequentemente e adoro! :)
    Ele é um jeitoso xb

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    1. Eu só me sinto de consciência tranquila quando o faço e a série já não dá na televisão ou assim :P
      Jeitoso é pouco!

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  2. Ai meu deus o Wareztuga é o Céu mesmo! Tem tudo e a qualidade não é assim tão má.

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  3. Não conhecia a sério (é claro que neste momento estou-me a perguntar como é possível não conhecer) mas vou ver com toda a certeza. Parece o máximo.
    www.letirose.com

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